quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Nervoso, por quê...?

Nervoso, por quê...?

Hoje, estar nervoso é quase que obrigatório, pelo menos na interpretação de muitos (nervosos, é claro!).
Aí vem uma série de explicações e justificativas para estar nervoso. É a crise financeira, é a violência, é a droga, é o desemprego e por aí afora... Todos dizem ter razão de sobra para o seu permanente estado de ansiedade. Se não possuem explicação através de dificuldades pessoais, arranjam uma notícia de um crime hediondo em um telejornal qualquer (especializado nesse tipo de “informação”) para ficarem com os nervos à flor da pele... Como conseqüência e para piorar, listam uma gama de sintomas como fadiga, noites mal dormidas, irritabilidade, déficit de atenção, dores no corpo, perda do interesse e do desempenho sexual, alterações digestivas e outras tantas queixas psicossomáticas de toda ordem...
O pior é que esta “doença” é altamente contagiosa. Famílias inteiras vivem envoltas pelo clima de nervosismo... pai nervoso, mãe ansiosa, filho irritadinho... Na conversa das comadres o assunto são as agruras das doenças na família... No papo dos amigos, o trabalho em excesso e o salário minguado...
Se olharmos exclusivamente para o fundo do poço (como infelizmente, boa parcela das pessoas costuma fazer) teremos razão de sobra para sofrer, lamentar e até desesperar. Por outro lado (e não podemos esquecer que sempre há o outro lado), ao levantarmos um pouco mais o olhar poderemos ver que não estamos no fundo do poço, mas que há um horizonte a nossa frente...
Onde estão nossos dons, nossas potencialidades, nossos conhecimentos, nossa gana e nosso poder de adaptação e de recuperação...?
Onde está nossa crença em nosso próprio poder e no poder maior no Deus que dizemos acreditar...?
É, então, este o momento de nos perguntarmos:
- “Estou nervoso, por quê?”.
Oportuna e contundente é, também a afirmação do OSHO: - “Só o ser humano acredita em pobreza e por isso sofre...”

Escrito por Dr. Carlos Panni um grande Amigo..

Abraços a todos

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